fomos para um cemitério, que no google maps estava intitulado como “cemitério dos índios”, no caminho, encontramos uma senhora a qual respondeu “índios? não, aqui é o cemitério da ILHA”, deixando a entender que é o único cemitério da ilha comprida

entrando lá, encontramos o coveiro, um homem já de idade, e naturalmente meio arisco. mas com duas ou três perguntas já se passou ao estado natural brasileiro, falante que só.
contou que sabia exatamente quantas pessoas morriam por semana, quantas morreram durante o covid e tudo mais. não pude deixar de pensar o que acontecerá no intervalo de tempo entre esse senhor morrer, e o próximo coveiro entrar no lugar.
as covas (se é que podemos chamar assim) eram simples, típicas da população mais pobre do brasil. não há tempo de rezar pelos falecidos.



mais ao fundo há uma área com covas no formato de pessoas, pra cima da terra. fiquei pensando se existe gente enterrada ali em cima, mesmo, ou é apenas uma decisão estética.


tinha também uma oferenda, e umas moscas presas na bebida



por último, tinha um sambaqui, mas muito mal cuidado. não entrei muito no mato, mas deu pra ter uma ideia de como é



DICA: se for, vá com facão, calça, botina etc
>»»»»»»»>CONTINUA««««««««<